terça-feira, 23 de novembro de 2010

Colégio Estadual Professor Ivan


Professor: Valmendes


Disciplina: Literatura


Turno: Tarde


Serie: 2 Ano ''E''


Autores do Blog:


Ana Pereira


Deysiane


Glayson


Elias


Juliane


Ronaldo Natalio


André

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

               Fotos de Suas Obras....























                        Biografia de sua Vida...




Aluísio Azevedo
Aluísio Azevedo (A. Tancredo Gonçalves de A.), caricaturista, jornalista, romancista e diplomata, nasceu em São Luís, MA, em 14 de abril de 1857, e faleceu em Buenos Aires, Argentina, em 21 de janeiro de 1913. É o fundador da Cadeira n. 4 da Academia Brasileira de Letras.
Era filho do vice-cônsul português David Gonçalves de Azevedo e de d. Emília Amália Pinto de Magalhães e irmão mais moço do comediógrafo Artur Azevedo. Sua mãe havia casado, aos 17 anos, com um rico e ríspido comerciante português. O temperamento brutal do marido determinou o fim do casamento. Emília refugiou-se em casa de amigos, até conhecer o vice-cônsul de Portugal, o jovem viúvo David. Os dois passaram a viver juntos, sem contraírem segundas núpcias, o que à época foi considerado um escândalo na sociedade maranhense.
Da infância à adolescência, Aluísio estudou em São Luís e trabalhou como caixeiro e guarda-livros. Desde cedo revelou grande interesse pelo desenho e pela pintura, o que certamente o auxiliou na aquisição da técnica que empregará mais tarde ao caracterizar os personagens de seus romances. Em 1876, embarcou para o Rio de Janeiro, onde já se encontrava o irmão mais velho, Artur. Matriculou-se na Imperial Academia de Belas Artes, hoje Escola Nacional de Belas Artes. Para manter-se, fazia caricaturas para os jornais da época, como O Figaro, O Mequetrefe, Zig-Zag e A Semana Ilustrada. A partir desses "bonecos" que conservava sobre a mesa de trabalho, escrevia cenas de romances.
A morte do pai, em 1878, obrigou-o a voltar a São Luís, para tomar conta da família. Ali começou a carreira de escritor, com a publicação, em 1879, do romance Uma lágrima de mulher, típico dramalhão romântico. Ajuda a lançar e colabora com o jornal anticlerical O Pensador, que defendia a abolição da escravatura, enquanto os padres mostravam-se contrários a ela. Em 1881, Aluísio lança O mulato, romance que causou escândalo entre a sociedade maranhense, não só pela crua linguagem naturalista, mas sobretudo pelo assunto de que tratava: o preconceito racial. O romance teve grande sucesso, foi bem recebido na Corte como exemplo de Naturalismo, e Aluísio pôde fazer o caminho de volta para o Rio de Janeiro, embarcando em 7 de setembro de 1881, decidido a ganhar a vida como escritor.
Quase todos os jornais da época tinham folhetins, e foi num deles que Aluísio passou a publicar seus romances. A princípio, eram obras menores, escritas apenas para garantir a sobrevivência. Depois, surgiu nova preocupação no universo de Aluísio: a observação e análise dos agrupamentos humanos, a degradação das casas de pensão e sua exploração pelo imigrante, principalmente o português. Dessa preocupação resultariam duas de suas melhores obras: Casa de pensão (1884) e O cortiço (1890). De 1882 a 1895 escreveu sem interrupção romances, contos e crônicas, além de peças de teatro em colaboração com Artur de Azevedo e Emílio Rouède.
Em 1895 encerrou a carreira de romancista e ingressou na diplomacia. O primeiro posto foi em Vigo, na Espanha. Depois serviu no Japão, na Argentina, na Inglaterra e na Itália. Passara a viver em companhia de D. Pastora Luquez, de nacionalidade argentina, junto com os dois filhos, Pastor e Zulema, que Aluísio adotou. Em 1910, foi nomeado cônsul de 1a classe, sendo removido para Assunção. Depois foi para Buenos Aires, seu último posto. Ali faleceu, aos 56 anos. Foi enterrado naquela cidade. Seis anos depois, por uma iniciativa de Coelho Neto, a urna funerária de Aluísio Azevedo chegou a São Luís, onde o escritor foi sepultado definitivamente. Obras: Uma lágrima de mulher, romance de estréia (1880); O mulato, romance (1881); Mistério da Tijuca, romance (1882; reeditado: Girândola de amores); Memórias de um condenado (1882; reeditado: A condessa Vésper); Casa de pensão, romance (1884); Filomena Borges, romance (publicado em folhetins na Gazeta de Notícias, 1884); O homem, romance (1887); O coruja, romance (1890); O cortiço, romance (1890); Demônios, contos (1895); A mortalha de Alzira, romance (1894); Livro de uma sogra, romance (1895).
O Cortiço

Vamos agora falar uma pouco do cortiço
Que fala de um pobre homem que logo ficou rico
Trabalhador e economizador,assim dar-se o inicio
Um homem qualquer de humilde gratidão
Adquire uma fortuna e começa uma confusão
Onde tem sede de tudo ate duvida da razão
Discute com vizinho,onde quer disputar,palmos de terra
De Miranda quer tirar para construir,um cortiço pra morar
Consegue o que quer e começa o seu projeto,afim de prosperar
E andar no caminho certo,sem duvida nenhuma
É isso que eu quero
João era ivejoso
Na casa de Miranda foi morar,querendo mais riqueza
E logo seu projeto terminar
Passando vários dias,ate o pobre homem não aguentar
Henrique,um acadêmico de medicina
Queria acabar seus estudos
E logo um trabalho arranjar
Para tocar sua vida e seu pai ajuda
A vida no cortiço,tinha um jeito especial
Já de acordo com a rotina
E com moradores formal
Que tinha costumes diferentes ate fatos importantes
Jerônimo,um português sucedido
Começa a oferecer,um  trabalho querido
Onde falou com João
Ate ele concordar,João queria
Q eu o homem vinhece morar no humildi cortiço
E em sua venda compra
Para ter uma grate fama
E em suas prosas contar
Jeronimo começou a ser visto,como um homem de alto valor
Pelos moradores do cortiço
Que achavam ele sincero e respeitador
Assim ele ia vivendo
O rapaz admirador,todo domingo
Todo se reunião para festeja
Com uma grande voltade
Para cantar e dançar
Durante três meses
Ate Rita Baiana voltar
O seu jeito de dançar
Deixou Jeronimo admirarado
Ao ponto de perder varias noites em claro
So pensando no seu rebolado
A festa de Miranda ia logo esquentando
Oferecendo tudo
Ate amigos convidando
Para participar da festaça
E depois cair na dança
O forro no cortiço,logo-logo começou
Porem varias brigas
De Jerônimo e Firmo se travou
Por causa de Rita Baiana,na qual Jerônimo se apaixonou
João foi chamado a depor a respeito da tal briga
Que nada tinha a ver
Mais mesmo assim foi na delegacia,com uma grande multidão
Que todos tinha a temer
Todos no cortiço
Nada queria falar
Porem Dona Piedade
Passa o dia a chorar
Por causa de seu marido
Que na briga foi acabar
Dona Pombinha indisposta acordou com a cabeça revirada
Na casa de Leone visitou
Ate chegar a um certo ponto,que ninguém acreditou
Com beijos afagos
Pombinha e Leone atrancou
Na velha casa
Onde la morrou,por muito anos
Tudo ‘‘ralou’’
Tudo isso deixou a menina traumatizada
Por forcas e insistência
De sua mãe malvada
Fez da volta do cortiça,sem entender nada
Pombinha preparava
O seu belo enxoval
Quando Bruno chegou
E fez um pedido fenomenal
Escreve uma carta,para uma pessoa especial
O pobre rapaz,começou a chorar
Com um sentimento forte
A Pombinha veio a debachar a sua grande relação
Por Leocadia veio a amar
Depois de um tempo,um casamento aconteceu
Porem não er a de Bruno
Mais  motivos estabeleceu
Por não ter casado
E seu amor ter mostrado
Um novo cortiço,logo começou a surgir
E para surpresa de todos
Rivalidade na cabeça de João subiu
Ate os seu hospedes,começou a sumir
Firmo se hospedou-se no cortiço de João
Não querendo  mais intrega
Muito menos confusão
Pensando em outros motivos
Inclusive em sua relação
Miranda e Batelho
Alguma coisa ia fazer para a filha do barão
Que um perigo ia correr
Sem ter menos explicação
Prometeram não ter dó nem compaixão
O novo cortiço
Que ali se estabeleceu
Começou a fazer o que nunca prometeu
Mostrando aos moradores,que ali apareceu
Aluizio de Azevedo
Um cara resoeitador,faz essa bela obra com vontade e amar
Querendo despertar,em você um grande leitor
Uma parte do cortiço
Onde aqui vinhemos mostrar
Para em você um interesse dispertar
Para então ler o livro e depois a todos contar
Agradeço a vocês
Alunos e professor
Por ter nos escutado e fazendo um grande favor
Assim termina o nosso cordel
É simples mais admirador.

                                                                                                                           (Cordel)

Desvalorizados

O cortiço ao contrario de belas casa.
De mansões de luxo,abriga um povo pobre,um povo humilde.
É um lugar onde o rico não anda,onde a alegria se resume no pouco que tem.
Em lugar de muitas riquezas,há muitas pobreza.
Existem sonhadores,pensadores e homes que fazem de suas ambições.
O fruto do cresimento.
Entre todos os do cortiço.]
Havia João Romão,que por conta desta ambição.
Creseu,enriqueceu a ele próprio esqueceu.
Fazendo do cortiço lugar de moradia,para ricos da sociedade.

                                                 
                                                                                                  (Poema)
Uma nova chance

Cheio de personagens marcantes,de historias criativas,uma bela obra naturalista.
O cortiço,vem com seus encantos e desencantos,retratando a realidade de um povo Brasileiro,relantando suas transformações em suas vida sem transformações.
Pode-se  observa refletindo na obra os problemas daquelas pessoas quer passam por esquecidos,não tendo ao certo um caminho fixo.
Carregam no coração o que pode passar apenas por ilusão,sem ter chance de realização,sem ter chance de um novo caminho para andar,de novos sonhos para sonhar,de uma nova vida.
Desejo de muitas realização de poucos.

                                                                                               (Poema)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010


O Cortiço

Mais de cem anos atras o português João Romão com muito esforço conseguiu juntar algum dinheiro e construir um cortiço,um conjunto de casas,para alugar.
Neste grande romance,Aluizio de Azevedo (1857-1913),descreve o comportamento das pessoas e a influência do meio sobre elas,monstrando como funciona a sociedade Brasileira.



(Seminario)